terça-feira, 27 de setembro de 2016

Pedro Calmon

Detalhes

 

 

Na historiografia brasileira, Pedro Calmon destaca-se entre os que estudaram os fatos históricos e os interpretaram à luz de uma proposta acurada, presa aos acontecimentos sem esquecer que a história é dinâmica e seu estudo requer um instrumental que vai buscar em outras disciplinas o rigor para sua análise.
Grande escritor, Calmon desenvolveu um estilo aliado ao conhecimento profundo das fontes históricas mais documentadas, de modo a cativar não só os estudiosos da História, como também os leigos, interessados em nosso passado.
Nesta aventura cultural, Pedro Calmon navega nas primeiras caravelas que aqui aportaram com Cabral até as águas procelosas da Proclamação de República. Uma exegese que honra a trajetória do autor e que coloca nas mãos dos interessados em nossa História uma interpretação original e preciosa da evolução da civilização brasileira.

 



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https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/1068/640775.pdf?sequence=4

Pedro Calmon (1902 – 1985)


Pedro Calmon Muniz de Bittencourt nasceu em Amargosa, Bahia, em 23 de dezembro de 1902.
Foi escritor, jurista, professor, historiador e político. Membro da Academia Brasileira de Letras e várias outras instituições acadêmicas. Filho de Pedro Calmon Freire de Bittencourt e de Maria Romano Muniz de Aragão de Bittencourt.
Pedro Calmon estudou em Salvador e ingressou na Faculdade de Direito da Bahia, em 1920. Em 1922, transferiu-se para o Rio de Janeiro, convidado por seu padrinho, Miguel Calmon, para secretariar a Comissão Promotora dos Congressos do Centenário da Independência. Bacharelou-se em Direito, em 1924, na Universidade do Rio de Janeiro.
Em 1925 ingressou no Museu Histórico Nacional, como conservador. Em 1934, tornou-se livre-docente da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro.
Em 1935, elegeu-se deputado federal, pela Bahia. Em 1939, tornou-se catedrático da Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil e reitor, de 1949 a 1966. Durante o regime militar proibiu a entrada da polícia militar na Universidade do Brasil, dizendo: "aqui, esses beleguins de tropa militar não entram, porque entrar na Universidade só através de vestibular".
Em 1945, foi eleito presidente da Academia Brasileira de Letras e foi o delegado brasileiro na Conferência Interacadêmica para o Acordo Ortográfico, em Lisboa. Em 1950, tornou-se ministro da Educação e Saúde no governo do presidente Dutra. Doutor honoris causa da Universidades de Coimbra e professor das universidades do México, San Marcos, Quito e Nova York, entre outras. Em 1968, tornou-se presidente do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
Pedro Calmon casou-se com Hermínia Caillet Calmon de Bittencourt, com quem teve dois filhos. Morreu em 1985.
Seus textos e seus vários livros sobre história ainda são uma importante fonte de pesquisa acadêmica.
A monumental História do Brasil de Pedro Calmon, em sete volumes e 940 ilustrações. Uma das mais importantes obras sobre História do Brasil já publicadas. Editora José Olympio, 1959. Mais: Pedro Calmon sobre a Primeira Constituição do Brasil 
Livro - Política e Educação - Paulo Freire
Editora Paz e Terra:

                               Um livro para uma compreensão mais crítica da história da educação

Este livro consiste em uma coletânea de onze textos, escritos ao longo do ano de 1992, para apresentação e discussão que realizou em seminários no Brasil e no exterior. Os textos cobrem um leque de temas que passam por reflexões filosóficas àquelas mais voltadas à prática responsável e de qualidade da educação popular e de adultos, à alfabetização e à participação comunitária. Seu objetivo é provocar “os leitores e leitoras no sentido de uma compreensão crítica da História e da educação”.

Em 1992, quando foram escritos os textos que compõem este livro, Freire já era um intelectual maduro, reconhecido e realizado. Política e educação, portanto, revela o pensamento de um autor mais questionador, e que retoma pontos importantes a respeito das teorias que havia defendido até então.

Paulo Freire criou um método de alfabetização de jovens e adultos que leva seu nome. Seus textos e suas propostas educacionais são mundialmente conhecidos e respeitados. Em 2012, ele foi nomeado Patrono da Educação Brasileira.