domingo, 11 de março de 2012

A civilização Maia parte 1 de 2



A civilização Maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (sul do atual México). Este povo nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X , os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.


Organização e sociedade 


Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos vizinhos. As cidades formavam o núcleo de decisões e práticas políticas e religiosas da civilização e eram governadas por um estado teocrático.O império maia era considerado um representante dos deuses no Planeta Terra. A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos. 

Economia e agricultura 



A economia era baseada na agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação do solo eram muito avançadas para a época. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.
Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço arquitetônico. O artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.

Religião



A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano.

Escrita 



Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). Registravam acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados importantes.

Matemática maia



Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero.


Os Maias - Parte 2/2 Episódio da série "Grandes Civilizações", que conta de maneira didática a história de povos importantes para a evolução da humanidade.

Os Maias parte 2

Episódio da série "Grandes Civilizações", que conta de maneira didática a história de povos importantes para a evolução da humanidade.

GRÉCIA ANTIGA - PARTE 2


sábado, 10 de março de 2012

"Grandes Civilizações": A Grécia Antiga (Parte 1)


Faça um vôo noturno sobre a Terra e veja detalhes que nunca imaginou Como seria voar sobre a Terra? A NASA nos proporcionou um gostinho dessa sensação através de um belíssimo vídeo produzido por uma câmera que capturou imagens a partir de uma Estação Espacial Internacional (ISS), localizada a cerca de 340 km da Terra. O vídeo, com pouco mais de dois minutos, nos permite visualizar uma série de detalhes encantadores como relâmpagos, raios, as luzes das cidades, o azul infinito dos mares e até mesmo a fusão de cores da Aurora Boreal. Desligue as luzes, encha sua tela com essas imagens, aumente o som, relaxe e faça uma boa viagem!



Heródoto o pai da História



      
Herótodo -484/-425

Heródoto (gr. Ἡρόδοτος) de Halicarnasso é o mais importante dos historiadores gregos mais antigos. Foi o primeiro prosador a reunir diversas narrativas históricas ou quase-históricas em um relato coerente e vivo. Foi apelidado por Cícero, merecidamente, de pai da História (Leg. 1.1.5).
Biografia
Nasceu por volta de -484 em Halicarnasso, Ásia Menor, nos limites do Império Persa. Era de família ilustre e, segundo a tradição, viveu exilado em Samos durante a juventude, em consequência de sua participação em um levante contra o tirano Lígdamis. Conseguiu voltar à sua cidade somente por volta de -454, pouco depois da queda de Lígdamis.

Viajou durante muito tempo, possivelmente depois de ter retornado a Halicarnasso. Esteve no Egito, na Fenícia, na Mesopotâmia, na região dos citas, perto do Mar Negro, em Cirene, no norte da África, e na Grécia Continental. Acredita-se que viveu algum tempo em Atenas, onde teria lido em público trechos de seus escritos.

Em -443, aproximadamente, juntou-se aos atenienses que fundaram Túrios no sul da Itália. Ainda vivia no início da Guerra do Peloponeso (-431/-427) e é provável que tenha morrido pouco depois, por volta de -425.
Obras sobreviventes
Aparentemente, Heródoto escreveu somente dois livros: uma história da Assíria, hoje perdida, e a grande obra de sua vida — Histórias — que chegou até nós praticamente completa.

Em Histórias (-450/-430), o primeiro texto longo em prosa que chegou aos nossos dias, escrito em dialeto iônico, Heródoto relata os conflitos entre gregos e persas desde -550 até as guerras greco-pérsicas, também chamadas de guerras médicas, assim como os seus antecedentes e circunstâncias.

Consta que Heródoto apresentou uma leitura pública de trechos da obra em Atenas, por volta de -445. Alusões à guerra do Peloponeso permitem imaginar que o livro foi terminado pouco antes de sua morte.
Características da obra
Independentemente do valor histórico, Histórias é uma das obras mais interessantes escritas até hoje. Heródoto não se limitou a compilar, a exemplo de seus antecessores, simples relatos tradicionais e listas genealógicas; ele investigou pessoalmente e até onde lhe foi possível os acontecimentos que o interessavam. Observe-se o uso que faz da palavra "investigações" (gr. ἱστορίαι) no prólogo do livro, na epígrafe supra.

Embora tenha recorrido também a fontes escritas, como por exemplo o livro de Hecateu de Mileto (-550/-475) e os arquivos oficiais de algumas cidades gregas, Heródoto utilizou principalmente tradições orais e relatos de pessoas que testemunharam ou conheceram as testemunhas dos acontecimentos.

Os fatos são apresentados com racionalidade, ainda que de forma um tanto parcial. Dotado de curiosidade, capacidade de observação e espírito crítico, Heródoto escolhia sempre a menos fantasiosa das versões; os relatos fabulosos são contados, mas com ceticismo, e com frequência ele enfatizava que não lhes dava crédito. Além disso, em várias ocasiões, diz sinceramente que não é capaz de explicar este ou aquele fato, ou então que nada pôde descobrir a respeito.

Em outros aspectos, Heródoto acompanhava as crenças de sua época, como por exemplo quando atribuía importância aos oráculos, prodígios e outras evidências da intervenção direta dos deuses na vida humana.
Referências

o mundo Vikings desenho infantil

o Canal de Suez